19/07/2011

Amor eterno???

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Esse é um questionamento que muitos tem, afinal existe amor eterno ou realmente tudo tem um fim? Vamos pra outra dúvida antes de responder esta, você acredita em amor incondicional?
O que é amor incondicional? Aquele que independe de qualquer coisa para existir, por exemplo, amor de família, amor até de um animal que você tenha em casa. Algum dia deixará de amar alguém da sua família? Mesmo que este um dia morra?
Meu amor por estas pessoas ou mesmo por algum animal é eterno, porque é incondicional, não importa onde eles estejam, sempre sentirei este amor.
Claro, estou dizendo tudo na primeira pessoa porque é o que eu acredito, acredito em amor eterno.
Mas a dúvida é outra, vemos sempre em filmes, na vida real mesmo, alguém prestes a se casar e colocando em dúvida, será que conseguirei amar esta pessoa até o final da minha vida?
Se for amor, sim, amor não acaba, e amor não se divide, mas você pode senti-lo por um milhão de pessoas, na verdade esse é o ideal, amar seu semelhante.
Mas então parece entrar em contradição, um casamento pode não ser eterno, mas um amor de verdade sim. O que pode acontecer? Se o seu casamento não foi baseado somente no amor, um dia ele pode acabar, mas também pode acabar por outras coisas, por falta de afinidades, idéias, mas se existe amor, sempre haverá o respeito.
Falo isso baseado em idéias, afinal não sou e nunca fui casada, mas acredito sim em amor eterno, acredito em pessoas que amam incondicionalmente, e acredito que um casamento pode ser eterno, só depende de ser baseado no amor.
E finalmente, respondendo a primeira pergunta, acho que nem tudo tem um fim, acredito em eternidade, mas só na eternidade de sentimentos, de sabedoria, o que for material, tem um fim certo!

                                                                                          Elizete Goulart Nunes Rodrigues.

13/07/2011

Tempo...

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"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.

Há tempo de nascer, e tempo de morrer;
tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Tempo de matar, e tempo de curar;
tempo de derrubar, e tempo de edificar;

Tempo de chorar, e tempo de rir;
tempo de prantear, e tempo de dançar;

Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras;

tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;

Tempo de buscar, e tempo de perder;
tempo de guardar, e tempo de lançar fora;

Tempo de rasgar, e tempo de coser;
tempo de estar calado, e tempo de falar;

Tempo de amar, e tempo de odiar;
tempo de guerra, e tempo de paz."

(parte de Eclesiastes 3 - Sagrada Escritura)

Em qual tempo eu estou? em qual tempo você está?

Chega de rótulos

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Escrito por Glauco Tavares em 25 de Novembro de 2009

A visão deste artigo está sob a luz da filosofia oriental, que preza o “estar” em relação ao “ser”.

Quantos rótulos ou apelidos você teve na infância? Eu me lembro de dois que acabei incorporando durante anos de minha vida:

1) Anão: eu era bem pequeno, confesso... Não sou gigante hoje em dia, mas tenho 1,73 metros. Eu carreguei este rótulo durante anos, sempre me sentia menor em qualquer lugar.

2) Topo Gigio: você lembra aquele rato orelhudo da TV? Também passei anos achando que ao invés de orelhas eu tinha um par de asas.

Resumindo, durante muito tempo eu me achava filhote do dumbo, pequeno e orelhudo.

Depois que crescemos os rótulos mudam e passamos à estressado, zen, egoísta, desapegado, mal humorado, ansioso, esforçado, empresário, gordo, magro, feio, bonito, médico, engenheiro, professor, dentre inúmeros outros. Infelizmente temos o péssimo hábito de reduzir uma pessoa a um estado ou uma profissão.

Quando afirmarmos que alguém “é” algum exemplo citado acima ou outro, estamos cometendo um grande equivoco. Na verdade todos “estão” alguma coisa, mas não “são”.

Durante meus devaneios pensei que pelo fato de acharmos que os outros “são” ou que nós “somos” alguma coisa podemos assumir um grande nível de apego por este título, e convenhamos que apego seja algo complicado de se trabalhar. Ninguém gosta de perder o que possui, por isso, gerar apego pelo “ser” alguma coisa pode nos trazer conseqüentemente sofrimento.

Um exemplo simples pode ser como uma pessoa que assumi o rótulo de ser corredor, esportista, e durante um determinado momento tem problema na sua coluna que a impede de praticar atividade física, como correr. O que acontece quando a pessoa acha que ela “é” um corredor? Ela sofre.

O mesmo pode-se dizer de um relacionamento. Quando achamos que “somos” casados parece que este “ser” cria poder sobre o outro, ao passo que simplesmente “estamos” casados. Ou no caso de uma profissão como a minha: professor de yoga, eu não “sou” professor eu apenas “estou”.

“Ser” alguma coisa aprisiona, enjaula, enquanto “estar” liberta e abre novas possibilidades. Quando “estamos” alguma coisa pode ser mais fácil de deixarmos, talvez por isso seja tão difícil nos livrarmos de hábitos e comportamentos uma vez que pensamos que “somos” daquele jeito, quando na verdade apenas “estamos”. Seria como uma roupa que vestimos, “estamos” com ela e no outro dia não mais, é simples, ninguém chora quando tira uma camiseta.

A única certeza que eu tenho de “sermos” algo é “sermos” uma centelha divina, o atman, o purusha, o nosso eu interior.

Tratei de tudo isso acima para dizer que recebi um novo rótulo, agora não mais de anão nem de topo gigio, mas de cristão. Este rótulo veio em função de alguns de meus artigos citarem o nome de Jesus Cristo.

Só que o pior rótulo não é aquele que as pessoas colocam em nós, mas aqueles que nós vestimos como verdade.

Primeiro que eu não teria problema algum em “ser” cristão, mas este rótulo não colocou em mim, pois eu apenas “estou” cristão assim como sempre “estarei” budista em função dos meus anos de estudo sobre a vida de Sidarta Gautama. Meus estudos atuais estão voltados para a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo e a mística cristã, que por respeito a tudo que ele nos deixou e a todo o misticismo cristão posso afirmar que “estarei” sempre cristão.

Nos próximos anos pretendo “estar” judeu, islâmico, taoísta e outros. Minha grande jornada visa Deus, manifestar meu eu interior, a centelha divina que está em mim. Logo, estudar a vida de seres que tiveram esta consciência irá apenas colaborar para meu processo espiritual.

Nós “somos” divinos, embora muitas vezes nos esqueçamos disso. Fora isso, sempre “estaremos” alguma coisa.

Pensemos bem, nós não temos o direito de limitar a infinita capacidade humana a um simples rótulo.

Paz

A caridade...

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Gostaria de pedir um grande favor antes de você começar a ler este texto: livre-se por 5 minutos apenas do preconceito religioso e concentre-se na beleza de cada uma das frases abaixo e no significado tão divino da palavra caridade, que pode ser entendida como amor, no sentido mais profundo deste sentimento.

Que você tenha uma excelente leitura.

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.

Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!

A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante.

Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.

Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.

Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará.

A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.

Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.

Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido.

Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade.

Extraído da Sagrada Escritura Cristã - Evangelho de Jesus Cristo (1 Coríntios, 13)"

Quando tudo isso terminar, o que sobreviverá será o amor...
Pax
Glauco Tavares

hoje somos.....

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Hoje somos impessoais demais, e tornamo-nos seres programados - e, o que é triste, programados uns pelos outros. Temos regras, condições e metas a serem cumpridas. Temos prazo e estatísticas. Não temos tempo.
Somos aquelas personagens triviais – com vidas e empregos triviais – com problemas clichês. Nosso dia-a-dia é, geralmente, o ordinário que beira a monotonia, para não dizer o patético. Personagens em um cotidiano torturante não por ser agitado, mas por abusarmos do nosso lado mais sádico, miserável e hipócrita. No trabalho, no lar e na rua. Olhe bem de perto: assim somos todos nós. E nossas vidas.
Os modos mais adequados de ser e estar estão aí – as regras de conduta – todas prontas a devorar-nos todos os dias. O sistema a observar-nos. Os vizinhos, os amigos, a família. Mas, disciplinados, encontramos as respostas das charadas e colocamos nossas máscaras para manter a aparência de sucesso a todo custo. Um estilo de vida herdado, cobiçado e seguido. 
                                                                  Cmendes.

12/07/2011

Saudade.............

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Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,

é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...


Saudade é o inferno dos que perderam,

é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:

aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:

não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
Pablo Neruda
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