Não importa:
- que a ventania da incompreensão nos zurza o caminho;
 - que a ignorância nos apedreje; que a injúria nos aponte ao descrédito;
 - que a maledicência nos receba a jorros de lama;
 - que a intriga nos envolva em sombra; que a perseguição nos golpeie;
 - que a crítica arme inquisições para condenar-nos;
 - que os obstáculos se multipliquem, complicando-nos a jornada;
 - que a mudança de outrem nos relegue ao abandono;
 - ou que as trevas conspirem incessantemente, no objetivo de perder-nos.
 
Importa:
- nos agasalhemos na paciência;
 - que nos apliquemos à desculpa incondicional;
 - que nos resguardemos na humildade, observando que só temos e conseguimos aquilo que a Divina Providência nos empreste ou nos permita realizar;
 - que nos cabe responder ao mal com o bem, sejam como sejam as circunstâncias;
 - e que devemos aceitar a verdade de que cada coração permanece no lugar em que se coloca e que, por isso mesmo, devemos, acima de tudo, conservar a consciência tranqüila, trabalhar sempre e abençoar a todos, procurando reconhecer que todos somos de Deus e todos estamos em Deus, cujas leis nos julgarão a todos, amanhã e sempre, segundo as nossas próprias obras.
 
Do Livro "Coragem", Psicografado por Chico Xavier


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