14/11/2012

Pessoas de alma leve

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Pessoas de alma leve
por Flávio Bastos -
Pessoas de alma leve sentem menos as consequências do ego como centro de comando do movimento vital. Desprendidos dos excessos do eu e seus derivados, que tornam a vida mais densa no sentido energético, tais indivíduos percebem as suas experiências com um novo olhar sobre os significados da vida.

Nas sociedades modernas, a competitividade, que é uma forma de afirmar o ego a qualquer custo, tem gerado o caos. Na trilha do caos, surgem os desequilíbrios bio-psíquico-espirituais e a desarmonia nas relações interpessoais, que acabam contaminando a teia social e contribuindo para manter densa a energia do planeta Terra.

Neste ambiente caótico pela imposição do ego acima dos interesses do bem comum, pessoas de alma leve e coração pacificado são mais felizes porque aprenderam a lidar melhor com as suas emoções e sentimentos. Perdoam com mais facilidade, não julgam e adquirem uma maior margem de tolerância em relação aos defeitos alheios.

Pessoas de alma leve são mais autênticas e mais desapegadas materialmente. Cultivam valores que as mantém firmes como as raízes de uma figueira agarradas à Mãe-Terra, leves e focadas como os precisos voos de uma gaivota.

Pessoas de alma leve despertam mais cedo para a sensibilidade na relação consigo próprio, com o outrem e com o mundo que as envolve. Pelo sentimento de compaixão aprendem e transmitem o seu aprendizado para que outros se beneficiem desta energia.

Pessoas de alma leve não pilotam automóvel BMW, viajam de jato particular ou têm conta-fantasma em paraíso fiscal. São indivíduos comuns que aprenderam com as dores do corpo e da alma a serem mais humanos, simples e verdadeiros.

Portanto, é tempo de elevar o pensamento e mantê-lo sintonizado à energia do bem, que é fonte de saúde para a alma e o corpo. Proteção natural que nos orienta a vigiar as nocivas ações do ego no movimento da vida.

Nesta direção, o terceiro milênio surge, radiante, no horizonte da existência humana, anunciando uma nova era para o homem e o seu planeta. Fase em que a densa energia planetária, lentamente, será substituída por uma energia sutil, compatível com o indivíduo de alma leve.

Fase em que a afirmação do ego a qualquer custo ficará para a história como o ápice de uma civilização em decadência ético-moral, cujos resultados geraram a densa energia que envolvia a Terra e a sua gente.

A transmutação anunciada já é percebida pelos indivíduos dotados de sensibilidade especial ou portadores de percepção suprasensorial. A fase de transição será difícil mas necessária, pois levará centenas de anos e envolverá uma sequência de reencarnações cujos indivíduos encarnados se ajustarão ao perfil exigido pelas leis naturais que regem a vida inteligente no universo.

A partir de então, a sintonia elevada pelo livre-arbítrio fundamentado em valores ético-morais, será o dínamo das sociedades construídas em função do bem comum, onde o "eu" será substituído pelo "nosso", embora a identidade universal do indivíduo continue sendo a essência, o espírito.

Neste início de século 21, que nos situa no alvorecer do milênio da luz, os sinais das transformações são evidentes. As crises mundiais, as previsões baseadas na ciência, no espiritismo e nas profecias antigas, revelam um quadro de alteração para o planeta Terra e a sua população.

Portanto, cultivar a leveza da alma, através de pensamentos e atos que elevem a sintonia com o universo, é a melhor forma de manter-se harmonizado nesta fase inicial de transmutação da energia planetária. Para tal, Brian Weiss resume com precisão o que deveremos fazer: "Se conseguíssemos que todo mundo realizasse alguns atos de bondade diariamente, poderíamos começar a mudar o mundo. Nossos dias pareceriam mais suaves, acumularíamos pequenas alegrias e nossa esperança no futuro seria reforçada".

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