05/11/2010

Feitura dos orixas

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"Feitura de Òrìsà" => As vezes são, e de modo geral, as seguintes:

Em primeiro lugar, devemos jogar os búzios e confirmar em outros lugares se realmente for necessário e também por vontade da pessoa, para determinar o Òrìsà de cabeça e outros; sempre realizado em primeiro lugar pelo "Feitor (a)"e prevalecendo nos búzios aos demais se for a jogar com outros "Feitores" (Bàbálòrìsàs ou Yálòrìsàs).

Ao entrar no "Ilé", será tomada as seguintes providências: Será realizado os "banhos de rituais de folhas", antes e durante a iniciação, bem como, as limpezas de corpo com àses de Òrìsàs. Com o objetivo principal, de preparar o centro nervoso do (s) candidato (s), antes de receberem os ensinamentos e se submeterem aos rituais iniciáticos, assim como, o sistema de doutrina e normas do Ilé. Depois à seguir: Aprendizado inicial; A manifestação do Òrìsà; Toda a preparação da Obrigação, como: utensílios sua montagem, cuidados a tomar após a Obrigação para dar seu seguimento, materiais utilizados na preparação de cada iniciado, ori epô, mel ou epô, etc…Depois é realizado o "sundìdé" o que significa: Em Yorùbá "sun"= escorreu, inundou; "dìdé"= macio; ou "di"= denso; "dé"= solto, livre, frouxo; é o ritual de sangue animal de 2 ou 4 pés, que é derramado sobre a cabeça e feita na cabeça do iniciante e também sobre os ombros e assim por diante, durante o ritual de iniciação no Batukàjé também chamado de Batuque-RS. O sangue, dando força vital às vibrações do Òrìsà e, auxilia sua penetração na cabeça "Ori"do iniciante que entra, assim, em íntimo contato com a "Divindade". Sendo o maior veículo de ligação entre o homem e a natureza. Após, a "Feitura", a romaria à praia de água doce, a uma encruzilhada e a uma Igreja. E logo após, continua o aprendizado dos "rituais", "doutrinas", assim como, as normas do Ilé (Casa de Religião). Está feita a "iniciação" do iniciante, dando alguns meses, jogando para se saber junto aos Òrisàs e à seu "Olóri (dono da cabeça) qual o passo a seguir. Todo o "iniciante" sempre deve estar consultando através dos "búzios" e aprender a conversar com seu (s) Òrìsà (s).




"INICIADO"
É a pessoa que "fez o Òrìsà" ou "fez a cabeça => Òrìsà Olóri". Que esteve de "Obrigação => chão" determinado tempo, e já aprendendo os rituais iniciais, etc… "recebendo" "sim"ou "não" seu Òrìsà e submetendo-se a determinadas cerimônias. Na África, Nigéria, o noviço, recém-iniciado, é chamado de "omontun" => criança que voltou outra vez. Passando a fazer parte de uma nova família. Então, para o Ilé, a pessoa é admitido à iniciação, ao conhecimento das coisas ocultas, isto sim, é obrigação do "Feitor (a)", aquém lhe confiou a cabeça.










INICIAÇÃO"

É a cerimônia de iniciar-se, de aprender os segredos dos "rituais"e "doutrinas" no "Batukàjé"(Batuque-RS.) e "fixar o Òrìsà pessoal em sua cabeça", de entrar no mundo íntimo das "Divindades". Chama-se também de "Feitura ou Obrigação de Cabeça".
"Feitura de Òrìsà" => As fezes são, e de nodo geral, as seguintes:
Em primeiro lugar, devemos jogar os búzios e confirmar em outros lugares se realmente for necessário e também por vontade da pessoa, para determinar o Òrìsà de cabeça e outros; sempre realizado em primeiro lugar pelo "Feitor (a)"e prevalecendo nos búzios aos demais se for a jogar com outros "Feitores" (Bàbálòrìsàs ou Yálòrìsàs).
Ao entrar no "Ilé", será tomada as seguintes providências: Será realizado os "banhos de rituais de folhas", antes e durante a iniciação, bem como, as limpezas de corpo com àses de Òrìsàs. Com o objetivo principal, de preparar o centro nervoso do (s) candidato (s), antes de receberem os ensinamentos e se submeterem aos rituais iniciáticos, assim como, o sistema de doutrina e normas do Ilé. Depois à seguir: Aprendizado inicial; A manifestação do Òrìsà; Toda a preparação da Obrigação, como: utensílios sua montagem, cuidados a tomar após a Obrigação para dar seu seguimento, materiais utilizados na preparação de cada iniciado, ori epô, mel ou epô, etc…Depois é realizado o "sundìdé" o que significa: Em Yorùbá "sun"= escorreu, inundou; "dìdé"= macio; ou "di"= denso; "dé"= solto, livre, frouxo; é o ritual de sangue animal de 2 ou 4 pés, que é derramado sobre a cabeça e feita na cabeça do iniciante e também sobre os ombros e assim por diante, durante o ritual de iniciação no Batukàjé também chamado de Batuque-RS. O sangue, dando força vital às vibrações do Òrìsà e, auxilia sua penetração na cabeça "Ori"do iniciante que entra, assim, em íntimo contato com a "Divindade". Sendo o maior veículo de ligação entre o homem e a natureza. Após, a "Feitura", a romaria à praia de água doce, a uma encruzilhada e a uma Igreja. E logo após, continua o aprendizado dos "rituais", "doutrinas", assim como, as normas do Ilé (Casa de Religião). Está feita a "iniciação" do iniciante, dando alguns meses, jogando para se saber junto aos Òrisàs e à seu "Olóri (dono da cabeça) qual o passo a seguir. Todo o "iniciante" sempre deve estar consultando através dos "búzios" e aprender a conversar com seu (s) Òrìsà (s).



Os africanos, vindos para o trabalho forçado e também para colonização de nosso País, trouxeram consigo a sua religião que é "professada" até nos dias de hoje pelos afro-descendentes. Aqui no Brasil, ganharam outros adeptos e abraçaram o "Culto Religioso Africano", sendo comum na prática do credo, brancos, mulatos e além dos pretos.
A religião africana tomou vários nomes em nosso País, como: Kandombe (Candomblé); Batukàjé (Batuque ou Toque), etc…E é professada por meio de evocações aos Òrìsàs e Voduns.
Conforme a determinação do Òrúnmàlé, as divindades baixam e atuam sobre os filhos de Òrìsàs ou Voduns. Também pode baixar em pessoas não iniciadas, sendo indiferente o sexo a atuar. É um privilégio sagrado.
Na prática da religião africana os seus adeptos se reúnem em bàsá (salões) ou abàssá (barracão). Evocam as divindades por meio de cânticos (orins) e de instrumentos apropriados.
Em toda a "Casa de Religião", existe um certo horário para o cumprimento dos rituais de obrigações, destinadas aos Òrìsàs e Voduns.


"Antigamente": Em primeiro lugar tenho a dizer que poucas Cidades do interior do Estado-RS., possuíam energia elétrica após 21.00 horas, isto já, no final da década de 1950. E sempre que assisti os rituais africanistas, bem como, umbandistas em minha Cidade de origem, eram ao entardecer e no máximo duravam até 20.30 horas. Com a minha vinda para Porto Alegre, no final dos anos 60, também tive a oportunidade de ver e participar de "Ebós"iniciando no final da tarde e no máximo duravam até às 23.00 horas.
Já em minha Cidade, o início dos sacrifícios de animais, começava-se ao clarear do dia, durante à manhã se realizava as limpezas dos mesmos e sua preparação, já na parte da tarde ficava reservado para enfeitar o bàsá (salão), etc…bem como, realizava-se todas as seguranças que é de praxe, inclusive a oferenda à Exu, para não perturbar o bom andamento do "Ritual", isto tudo feito durante o dia e com muito silêncio e disfarce, porque: Naquela época realizávamos as seguranças contra a polícia; e o ritual, era tudo realizado com as portas e janelas fechadas e muitas vezes se colocava um Alá ou tolha branca por cima do ilú (tambor) para abafar o som, porque senão iam tudo preso, a perseguição era na verdade muito grande, mas também a fé era grande, e vem sobre vivendo para alguns até os dias de hoje, já para outros só existe o interesse comercial e financeiro, o que isto, não existia na época. Muitos estão deturpando o ritual com novos horários (1/2 da noite); alegam que é problemas de condução (ônibus), outros querem dizer, que os escravos realizavam na calada da noite seus rituais, isto é uma enorme mentira! Porque, o negros escravos só conheciam a luz do sol e a noite a do fogo para se aquecer nas senzalas e ficavam todos acorrentados e cadeados. Mesmo, após abolição, os negros levaram muitos anos para poderem organizarem seus rituais, e mesmo assim eram perseguidos. Hoje! Tudo é glamour! Competição! Interesse financeiros e no amor! Fé e respeito aos Òrìsàs e Voduns, será que existe nos dias de hoje?
Com certeza, esse povo de hoje, não teve doutrina, eles nem sabem o que são horas "abertas e fechadas" em qualquer "Ritual". Os cortes que se fazia e se realiza até os dias de hoje e na calada da noite e para "Exus Kiumbas ou Magia Negra", mas, não para Òrìsàs!
Há maior prova que dou, é a do sacrifício (corte) do peixe, que por enquanto continua sendo, o seu sacrifício, ao clarear do dia; daqui uns dias à mais, vai ser à ½ noite, tá bom! Advirto! Òrìsàs são da "Luz", das "Trevas" são Exus de Eguns que andam por aí! E são donos de todos os vícios do homem. Exu, é mais fácil praticar um ato indigno, do que fazer uma caridade, cuidado com esse povo! Assim diz um provérbio:
"O teu destino está em tuas próprias mãos. Acercate dos bons elementos e nada sofrerás. O mal que praticares voltará para ti, pela lei do "retorno", que nada mais representa do que o julgamento dos teus próprios atos.
É verdade, antigamente, existia pessoas com muita fé, respeito e dedicação ao "Culto Religioso" e ao seu "Feitor (a)" e união de seus adeptos para com a "Casa", a qual pertenciam, onde foram iniciados e feitos no Ritual Afro-Brasileira.
"Hoje" = Quem realmente quebrou esse vínculo, foram os Feitores ou seus adeptos, filhos de Òrìsàs?
Vamos tentar analisar esses fatos, até quando as pessoas tem direitos e obrigações:
Vamos iniciar pelo Àse ; eu sempre ouvi dizer que Àse sê dá, não se vende! Agora, dava-se somente para quem merecia e que os próprios "Búzios e Òrìsàs" indicavam. O iniciado deveria adquirir todos os utensílios e animais muitas vezes através de seu suor, bem como, o pagamento de todas as despesas da Casa, cozinheiros, tamboreiros, etc…isso poderia ser individual ou coletivo e ratiado entre todos.
Hoje, já não fazem mais o ritual de antigamente, basta a pessoa se mostrar interessada a pertencer a Casa, já pegam qualquer pedra e dizem que serve ao seu Òrìsà (s), não tendo o cuidado de ver se aquele okutá, realmente é o seu Otá!
O que acontece na maioria das vezes é a preocupação do lado financeiro, fazer o quanto antes, se não o iniciado pode desistir ou ir para outra Casa, e certos Feitores ficam com medo de perder o dinheiro, esses são os verdadeiros vendedores de Àse, muitas vezes, nem se importando com a obrigação e nem tão pouco, com o ser humano. Daí começa a nascer os cosmopolitas, andarilhos (conhecidos também por "asigbò", – pessoas que se deslocam para vários lugares e não se fixando) . Com certeza, em breve, irá surgir um "título" para determinados "Feitores", ou seja, de "Asogbá"( consertador de cabaças ou cabeças quebradas).
Com relação aos filhos de Òrìsàs, agem no toma lá dá cá, e muitas vezes, você nem fez ainda e já querem obter os resultados e em outras, não querem ter paciência, desejam o resultado imediato. Já trocam de Casa, é lamentável, que tem Feitores que aceitam essas pessoas, sem primeiro consultar a sua origem; fica num sai e entra, e o otário pagando a todos! Antigamente, era muito difícil um Feitor (a) aceitar uma pessoa de outra Casa. Hoje, o que tem de otário por aí! E também o que tem de falsos Feitores! Vamos ver o que vai dar no futuro!?



"Atabaque"= Sua origem vem do "Persa" => tablak = tambor. São tambores altos e estreitos, afunilados, de um só couro, usados nos cultos de Candomblés. São três os tamanhos em ordem decrescente: Rum; Rumpi (ou contra-Rum) e Lê, a altura variando entre 50cm e 1m aproximadamente, havendo, porém Runs de mais de 2m. Cada barracão tem um ou vários de cada tamanho. A tensão da pele, no Candomblés de "Keto e Jèje, é obtida com cavilhas metidas no corpo do tambor e este são tocados com varetas (oguidavis = varetas de goiabeira, tamarindeiro ou cipó duro, 25 a 30cm, com que são batidos os atabaques nos rituais Keto, Ijexá e Jèje, embora as duas últimas batam alguns ritmos com as mãos, da mesma forma que o Angola, no Candomblés de caboclos. Os Oguidavis também são ditos "aguidavis" e "aquidavis"; são um pouco recurvados numa das pontas).


"Ilùs"= Nome dado ao verdadeiro tambor de origem africana. Denominação dado pelo povo africano aos tambores de dois couros, presos por cordas. Mantido até os dias de hoje no Estado-RS. , a origem e o fundamento do povo africano, bem como, os "rituais", aqui neste Estado, não existe "embuste" prova está que temos o "Emissò Kássum" para julgar todos os "rituais" inclusive o próprio "Feitor (a)"; se foi "aprovado" ou "reprovado" pelos Òrìsàs as "Obrigações" realizadas.

"MONDO" = É um instrumento de percussão e de comunicação, feito de um tronco de coqueiro, normalmente, e oco e com algumas perfurações laterais por onde sai o som e as chamadas é feita através de paus, batendo no tronco. Ouve-se à grandes distâncias; tocado pelo menos duas vezes ao dia, ao alvorecer e ao entardecer.

"TAM – TAM"= É um instrumento de origem "angolano". É um tambor formado por tronco cavado trepado numa das suas extremidades por pele curtida de antílope, ou mesmo humano como em certos tambores de guerra. O "Tam-Tam" ou "Gunga", ou "Ximfulo"" , toca-se com as palmas das mãos, e forma-o , baixo. É um instrumento de grande poder de "evocação".

"NDUNGA" e "NDEMBO" = Tambores de origem de Angola mas, muito utilizados na Linhagem de Nagò-Vodú, inclusive em nosso Estado-RS pelas Linhagens que se intitulam de Jèje puro!? Sua feitura é igual a dos "Ilùs"só que em miniatura, ou seja, não ultrapassam aos 30cm. Tocados com "oguidavis", que na verdade "não" é da Linhagem de Jèje e "sim" Angolano. E que aqui em nosso Estado-RS, o povo que se diz de Jèje, faz um grande "glamour" com relação aos dois tambores. Não devemos embiocar a verdade!

"BÀTA"= É um tambor de duas membranas, distendidas por cordas, que é usado no cólon ou sobre as pernas do tocador e batido dos dois lados. Em nosso Estado é chamado de "inhã", possuindo uma forma diferente, ou seja, de um lado a boca é maior e de outro é menor. Seu tocador é chamado de "olubatá". Na África, e aqui em nosso Estado-RS. é usado ao jubilado Sòngó e também para Oya e Egungun .

"BÀYÁÀ KOTO"= É um grande tambor de tronco de árvore, escavado a fogo, usado antigamente pelos escravos e negros-descententes em algumas cerimônias religiosas. Usado por uma sociedade secreta "Gèlèdè". Onde os espíritos aparecem em ocasiões festivas.

Assim como outros instrumentos de percussão utilizados em nosso meio, uns já obsoleto, e que servem para sublinhar os ritmos particulares de cada divindade chamada.

"AGOGO"= O significado em português é sinos. Instrumento ritmador de metal. Consta, geralmente, de duas campânulas de diferentes tamanhos (dando sons diferentes), em forma de cilindro achatado ou sextavado, unidas por um arco em U. Batida com uma vareta de metal. É difundido em toda a extensão da África Negra. Entre os povos Bantus e se chama "Ngonge".

"GÃ ou ÓGÃ; já em "Ewe"= "GANVIKPAN" = Instrumento musical de metal, campânula única de ferro com cabo, batida com uma vareta de ferro para marcar o ritmo.

"SÉRÉE" = instrumento musical usado para Sòngó. Pode ser feita de duas maneiras: a) Com um porongo especial, de pescoço longo, cheio de pedrinhas ou deixar a própria semente. Agitado, o instrumento produz um ruído chocalhante. b) Também podemos fazer em um bambu 1m. de comprimento e tirar por dentro todos os nós e numa das pontas colocar um tampão do próprio bambu, colocar dentro pedrinhas. Muito usado na Zona Sul do Estado-RS. (Batukàjé).

"SEKÈRÈ" = Também conhecido por tambor de porongo(cabaça), é feito com uma rede de búzios. É um porongo coberto com uma rede frouxa de fios, enfiados com búzios. Obs.: De um lado segura-se o cabo e do outro as pontas dos fios saídos da malha de fios (cordão). Com movimento de vai-e –vem, contrário, das duas mãos, obtém-se um barulho ressonante. Esse instrumento ainda é muito usado na África – Linhagem Nagò.

"SÈRÉRÉ"= É um chocalho, também para Sòngó, inteiramente de metal.Existe três formas: Dois cones presos pela base, com um cabo (alguns pintados de branco e vermelho, outros sem pintura); espécie de pandeiro duplo, com cabo e sem rodinhas ressonantes; dois cilindros unidos por um tubo. Esses tipos são agora muitíssimo raro em cultos religiosos. Conheci este instrumento em Pelotas há muitos anos atrás, nunca mais assisti e vi em festas religiosas e nem sei ainda existe.(Batukàjé).

"SORORO" = Sineta com três campânulas, usada para chamar os Òrìsàs.

ÀÀJA (adjá) = Pequena sineta de metal, usada para diversas cerimônias. Uma de suas funções, discretamente tocada pelo Feitor (a) ao pé do ouvido de um iniciante, chamar o seu Òrìsà, e para que o mesmo, à entrar em transe, ou mantê-lo por mais tempo.

RÉKO-RÉKO= Instrumento musical feito, com bambu. Tendo um comprimento de 40cm, numa das partes são realizados entalhes no próprio bambu e, com outro pauzinho é esfregado em cima dos entalhes, formando um barulho. Seu tocador tem que acompanhar o ritmo do Ilú. Muito usado nos rituais do interior do Estado-RS. (Batukàjé). Hoje, utilizados em escolas de samba, em metal.

"TÁKO – TÁKO"= Instrumento musical, feito com bambu. Tendo um comprimento de três nós do bambu e ocos por dentro, outro feito da mesma maneira só que menor. Batido um no outro no rítmo do Ilú. (Batukàjé).

Os ritmos para Òrìsàs, são muitos e um estudo aprofundado ainda não foi feito, ou seja, a padronização à todos os Cultos. Citamos alguns:

ALUJÁ: Rítmo tocado para Sòngó e Oya.
TONIBORÉ: Rítmo reservado à Sòngó.
ABATÁ: Rítmo tocado para Òsún; Nanã e Yemonja.
AGÈRÉ: Rítmo tocado à Ode e Òtin.
AGUERÈ: Rítmo tocado para Oya e serve também à Ode – Òtin.
OPANIJÉ: Rítmo tocado para Xapanã/ Sakpata.
GUERÈ: AVANIA e IJIKA: Rítmo tocado à todos os Òrìsàs.
ADARRUM: Rítmo tocado para todos Òrìsàs, rítmo da Linhagem Jèje de grande intensidade, ao qual seus adeptos, ficam raramente indiferentes e que provoca quase automaticamente o transe em seus adeptos.
EGÓ: Rítmo tocado para Oya, no Ygballé, para Ará = habitante; Orún = céus (mundo do além).


É lamentável, hoje, tem certos "aláagbès" (alabê), se o Òrìsà no mundo pedir pelo rítmo, muitos deles, não sabem tocar, o que o Òrisà solicitou, que antigamente, os mesmos, sabiam executar à solicitação.
Observação: Depois do "Feitor (a), sem dúvida, o "Aláagbè" é a pessoa de maior importância, porque cabe à ele o êxito de tudo que foi realizado, anteriormente.
Na formação de Aláagbès; só pode dar àse quem tem àse para o Ilú. Caso contrário não!


 

Um comentário:

  1. Otimo texto ,pois esclarece muito o que e feito dentro de um ILe, abraços

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