02/04/2013

As Meias Verdades

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Conta-se que um sábio, querendo mostrar a um rei os perigos das meias verdades, pediu que colocassem um elefante diante de seis cegos e disse-lhes:
- Há um objeto diante de vocês. Toquem nele e depois digam o que é. Claro, nenhum dos seis cegos tinha visto um elefante, portanto não sabiam o que era. O primeiro aproximou-se, tocou numa parte do animal e disse:
- Parece um muro.
O segundo cego tocou em outra parte e disse:
- É uma lança.
- Disparate!
Exclamou o terceiro cego.
- Acho eu que é mais parecido com uma cobra.
- Bem!
Disse os quatro cegos, ao apalpar o animal:
- Parece uma árvore.
Os outros riram dele, e o quinto homem deu a sua opinião. Pegando em outra parte, disse:
- Com certeza é um leque.
Finalmente, o sexto cego, por sua vez, tocou no elefante e disse:
- Parece-me a mim que é uma corda.
- Tantas opiniões diferentes.
Disse o rei.
- Que grande confusão.
- Mas não é explicou o sábio. Pois o elefante tem, na verdade, flancos como muros, dois grandes dentes como lanças, uma tromba que parece uma cobra, pernas como pequenas árvores, as suas orelhas são como dois leques e p rabo parece uma corda. Juntando tudo isso, temos uma descrição, quase perfeita, de um elefante!
Lição para vida:
Os seis homens cegos viram o elefante, isto, vira-no não pelos olhos, mas sim pelo tato.
E cada um não mentiu.
O que eles fizeram foi contar um pedaço da verdade.
E isso, mesmo não sendo a realidade, pode até parecer uma mentira.

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