30/05/2014

O CATIMBÓ E O XAMANISMO!

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O Catimbó é a prática de rezas e orações, com as
FOLHAS DE JUREMA, proveniente da árvore Jurema Sagrada da Natureza.
É a invocação dos espíritos da Jurema (encantados), e serve para curar doenças, trazer a paz e dar prosperidade a todos. O Catimbó de seu Zé Pelintra, se baseia no antigo e verdadeiro Catimbó da Jurema. Dentro da Umbanda, sem ser muito percebido, Zé Pelintra pratica e muito seu Catimbó.
O prato principal é o Cuscuz de Peixe, que é símbolo da saúde e prosperidade.
São Mestres de Catimbó, o Mestre Carlos, Arigó, Araribóia, etc...
Nas situações mais difíceis, perante os seres humanos que se julgam mestres,
que se acham entendidos nos assuntos espirituais de Umbanda e Candomblé,
Zé Pelintra vem e sempre se mantêm humilde perante essas situações.
A vaidade humana, é sem dúvidas o atraso das obras espirituais.
Devemos sempre manter a humildade e nos considerar sempre um
eterno aprendiz pois, mesmo um mestre, sempre aprende com outro mestre.
No Catimbó de seu Zé, a bebida Vinho da Jurema, é feita a partir da Árvore Sagrada, com folhas da jurema branca, rapadura, e outros mistérios, que serve
para curar males físicos do corpo e é usada em rituais sagrados do Catimbó.
A Jurema preta, é usada para lavar feridas infectadas e assim cicatrizá-las.
O fumo utilizado é de charutos nobres e o macaia, às vezes, somente para
curas externas. As rezas são variadas e mesa, sempre com muita fartura, sob a égide do Patrono Santo Antônio.
Dentro do Catimbó, encontramos também um pouco de Xamanismo,.
que é um caminho, uma forma de religião, dos nossos irmãos ameríndios, que buscam a cura das pessoas, através das plantas, rezas, ervas e banhos.
O Catimbó e o Xamanismo são parecidos em alguns aspectos e comungam de fatores iguais: Deus e a Natureza.

Catimbó e o Culto à Jurema!
O Catimbó é o verdadeiro e único culto à árvore da Jurema.
A Jurema, é uma árvore que floresce no agreste e na caatinga nordestina.
Da casca de seu tronco e de suas raízes, faz-se uma bebida "mágica e sagrada, que alimenta e dá força, aos Encantados do outro mundo”.
Acredita-se também, que é essa bebida que permite aos homens, entrar em contato com o mundo espiritual e os seres que lá residem.
Mas o Catimbó existe, sem que seja necessário fazer ou beber a Jurema,
Catimbó não é Santo Daime. Tal árvore, é símbolo e núcleo de várias práticas mágico-religiosas, de origem ameríndia. De fato, entre os diversos povos
indígenas que habitaram o nordeste, se fazia (e em alguns deles ainda se faz)
o uso ritual desta bebida. Este culto se difundiu dos sertões e agrestes nordestinos, em direção às grandes cidades do litoral, onde elementos das
outras matrizes étnicas, entraram em cena.
Desse modo, o símbolo da árvore que liga o mundo terreno ao além, embora amargue (muito amarga), dá sabedoria, aos que dela se alimentam;
ganha novos significados, surgindo um mito com traços cristãos.
Neste sentido, a Jurema surge como a árvore que escondeu a “sagrada família”
dos soldados de Herodes, durante a fuga para o Egito, ganhando, desde então, suas propriedades mágicas e religiosas. onde Jesus descansou, que dá força e “ciência”, A Jurema, é um pau sagrado ao bom mestre curador e, ainda nessa perspectiva, juntaram-se na constituição desta forma de religiosidade popular,
outros elementos de origem europeia, como a magia e o culto aos santos do catolicismo popular. Apesar de encontrarmos nos pontos de Umbanda, a
referência à Jurema é ao Catimbó, que tem a Jurema como o centro principal
de seu culto.

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