13/08/2010

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O KYPHI

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“RÁ-HARAKHTE ACEITA AS OFERENDAS DE UMA DEVOTA”. AS BÊNÇÃOS DO DEUS ALCANÇAM SUA FIEL COMO RAIOS SOLARES EM FORMA DE FLORES. (PERÍODO DINÁSTICO TARDIO)

INCENSOS EGÍPCIOS I

O “KYPHI”

Considerado o mais sagrado de todos os incensos, o Kyphi era composto por “dezesseis ingredientes”, segundo o relato de Plutarco, que assim o descrevia:
“ O incenso tem dezesseis ingredientes, número que constitui o quadrado de um quadrado e tais ingredientes são coisas que à noite, deliciam. Tem o poder de adormecer as pessoas, iluminar os sonhos e relaxar as tensões diárias, trazendo calma e quietude àqueles que o respiram”.
Até onde sabemos, na sua manufatura, os sacerdotes empregavam mel, vinho, passas, junco doce, mirra, olíbano, séseli, cálamo, betume, labaça, (Rumex conglomeratus, canela, aloés lenhoso, e raiz de íris. Os ingredientes eram misturados num ritual secreto, ritual este, acompanhado pela entoação de textos sagrados. Seu significado permanece misterioso, porém, tinha a ver com a “Ordem e Harmonia” universais.

Contudo, hoje em dia, você verá muitas fórmulas diferentes para o “Kyphi”. Naturalmente, serão apenas aproximações do original e, dificilmente, dois ocultistas o prepararão exatamente da mesma maneira. Alguns dos ingredientes não são encontrados com facilidade e acabam substituídos por similares. Entretanto, a base deste incenso é o Olíbano, cuja resina, os antigos egípcios extraíam da árvore Boswellia thurifera, com cuidados rituais e cerimoniais, pois que a consideravam sagrada.

"Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei… Amor é a lei, amor sob vontade" » O KYPHI

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