19/12/2011

AS EMANAÇÕES DOS SAGRADOS ORIXÁS

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Vamos agora, em linhas bem gerais, entender o que cada Poder Reinante do Divino Criador (Orixás) irradiam para nós, não nos esquecendo que Orixás nada mais são que energias superiores, geradoras de todas as forças da Natureza, inclusive a humana, e que existem Espíritos ligados a cada vibração Orixá, pelo fato de terem seus corpos físicos/astrais compostos por elementos daquela vibração; esses Espíritos trabalham incansavelmente dentro dessa faixa de energia superior.
Daremos aqui, bem resumidamente e superficialmente o que cada Poder Reinante do Divino Criador (Orixás) vibra de positivo. O conhecimento do que são os Sagrados Orixás é muito grande, e o que eles vibram estende-se por vários setores da vida planetária. Aqui daremos somente uma breve e supérflua pincelada. Orientamos que todos leiam e pesquisem sobre a natureza “esotérica” de cada Orixá.
Só para terem idéia. disponibilizaremos imagens recebidas pelo dom da vidência através de paranormais, utilizadas para representar o que entendemos por Sagrados Orixás. É o que mais se aproxima da realidade, sendo muito parecidas com a materialização dos Anjos Planetários (Orixás Menores), também conhecidos como Devas da Natureza. São eles que se apresentam nos sítios vibratórios da Natureza, bem como quando os clamamos, sempre a nos abençoar.
D1
  • Oxalá – Elemento Humano (O domínio do fator humanista): A energia da Natureza que criou e desenvolveu o homem. Espiritualidade – Tranqüilidade – O mundo espiritual – O nosso eu interior – Paz – Religiosidade – Perdão – Fé – Crença – Caridade – Bondade – União – Fraternidade. 



    D2
    • Yemanjá – Elemento águas salgadas (o domínio do psicológico): É a energia da Natureza da desagregação, ou seja, a energia que purifica o nosso sofrimento. Promove uma limpeza delicada em nossa constituição físico/espiritual. Lar – Família – Harmonia – Apoio afetivo – Processos psicológicos de toda ordem – O casamento familiar em si – Educação familiar.
    D3
    • Oxum – Elemento águas doces (o domínio dos sentimentos): É a energia da Natureza das emoções e sentimentos humanos. Amor – Felicidade – Coisas do coração – Uniões – Maternidade.
    D4
    • Nanã Buruquê – Elemento águas paradas (o domínio da reencarnação – maturidade e reflexão): É a energia da Natureza que nos auxilia em nosso crescimento, amadurecimento e sabedoria, ou seja, é a energia que nos indica que tudo o que plantamos, colhemos, portanto devemos extrair dos nossos corações, as “ervas daninhas”, e devemos refletir sobre tudo, inclusive sobre nossos sentimentos. Superação de dificuldades – Vida longa – Pessoas idosas – Sabedoria.
    D5
    • Yewá – Elemento águas das fontes e rios serenos (o domínio da transformação): É a energia da Natureza que nos auxilia a sermos tranqüilos, adaptáveis, belos e sensíveis, ou seja, é a energia da vidência, a visão interna, onde conseguimos ouvir os pensamentos do nosso Eu Maior, de como agir na vida. Limpeza de ambientes – Harmonia, alegria e beleza – Facilita a vidência – Transformação.
    D6
    • Obá – Elementos água/fogo (o domínio da ação): É a energia da Natureza que nos auxilia na iniciativa, o movimento, a ação e a criatividade, ou seja, é a energia que nos da à força de vontade para lutar e vencer, e de saber o que querer. Nos ensina a lidar com desilusões de toda ordem. Objetivos – Liderança – Ponto de partida – Pessoas fortes – Sucesso profissional.
    D7
    • Ogum – Elemento metal/fogo (o domínio da lei e da ordem): É a energia da Natureza do progresso, das batalhas do dia-a-dia, das lutas a vencer, ou seja, a energia que cuida para que a paz se estabeleça através do cumprimento da Lei. Caminhos abertos – Vitórias – Lutas – Leis – Livre arbítrio – Direções corretas – Liberdade de escolha – Persistência – Progresso – Conquistas – Perseverança.
    D8
    • Oxumarê – Elemento Céu/Terra (o domínio dos ciclos e movimentos constantes – o equilíbrio dos opostos): É a energia da Natureza da renovação, ou seja, a energia que cuida dos ciclos, dos movimentos constantes de tudo na vida (se tudo se tornar extático, a vida se extingue; se os ciclos da vida param, é o fim do mundo). Dizem que Oxumaré seria metade homem e metade mulher (Orixá metá-metá), mas, na verdade, este é mais um ciclo que ele representa: o ciclo da vida, pois da junção entre energias masculina e feminina é que a vida se perpetua. Ele exprime a união dos opostos, que se atraem e proporcionam a manutenção do Universo e da vida. Sintetiza a duplicidade de todo o ser: mortal (no corpo) e imortal (no Espírito). Fertilidade – Riqueza e sorte – Ciclos na vida (nascimento, vida, morte e renascimento), o equilíbrio, as chuvas e condições atmosféricas.
    D9
    • Yansã – Elemento ar/fogo (o domínio dos direcionamentos): É a energia da Natureza que nos auxilia durante as tempestades e os sofrimentos que assolam nossas vidas, ou seja, a energia que nos auxilia nas mudanças, nos direcionamentos e nas batalhas do nosso dia-a-dia. Mudanças – Direcionamentos – Inteligência – Vencer batalhas – Atitudes – Destemor – Entrega. É a força de Deus que nos auxilia a vencermos nossas viciações.
    D10
    • Xangô – Elemento mineral/fogo (o domínio da justiça): É a energia da Natureza que nos auxilia em nosso carma, ou seja, a energia que clamamos quando necessitamos compreensão para o que está em nosso Livro da Vida. Justiça – Desafios – Determinação e força de vontade – Coragem – Paternidade – Sucesso.
    D11
    • Ibeji – Espiritual (o domínio da espiritualidade): É a energia provinda do Cosmos Superior (não é energia da Natureza) que nos auxilia em nossa liberdade espiritual, no gostar de viver, ou seja, é a energia que nega o vício, o egoísmo e a ambição. Surpresas – Portas abrindo – Felicidade – Alegria – Pureza – Inocência – Fim de sofrimento e do sacrifício – Nascimento – Diversão – Espiritualidade.
    D12
    • Oxossi – Elemento fauna (animais) – (o domínio da fartura e a abundância): É a energia da Natureza que nos traz a coragem e a esperança, ou seja, é a energia do crescimento e da prosperidade. É a energia que nos auxilia a nunca faltar o alimento em nossas mesas. Força criativa – Crescimento – Esperança – Abundância – Fartura – Realizações – Caminhos abençoados – Alimentação – Energia – Trabalho – Estudo.
    D13
    •  Ossaim – Elemento flora (vegetais) – (o domínio da fitoterapia – florestas e plantas medicinais): É a energia da Natureza que nos auxilia na cura de nossos males físicos ou espirituais através das plantas, ou seja, é a energia da força litúrgica das ervas. Convalescença – Medicina – Tratamento de doença – Ervas – Libertação de diferentes problemas de saúde – Problemas individuais – Momento de reflexão e de plantar.
    D14
    • Omulú/Obaluaiyê – Elemento Terra (o domínio da vida e da morte): É a energia da Natureza que nos auxilia na cura das doenças, na saúde e na morte, ou seja, é a energia da transmutação, de um fim necessário, de abrir novos caminhos para novas experiências. Omulú é o domínio das doenças físicas, e Obaluaiê é o domínio das doenças do Espírito. Médicina – Fim de sofrimento – Doenças Epidêmicas – Transmutação – Cura de doenças – Vida e Morte – Saúde – Humildade.
    D15
    • Logunedé – Elemento Terra/água (o domínio da adaptação constante): É a energia da Natureza que nos auxilia a enxergar e ter a beleza interior, ou seja, é a energia do adolescente, àquele que vive a vida com alegria. È a mão caridosa em auxílio ao sofrimento. É a energia e a aptidão para as artes. Dizem que Logunedé também é um Orixá meta-metá (metade homem, metade mulher); assim acreditam, pois essa força da Natureza não passa pelas transformações sexuais normais; por isso é considerado andrógeno. É uma força divina que tem livre acesso em o ser masculino e feminino, adquirindo conhecimento de ambos; consegue se adaptar com facilidade aos mais diversos ambientes, agindo e comportando-se de diferentes formas, dependendo da situação. Sorte – Ingenuidade do jovem e do adolescente – Beleza – Singeleza – Vontade de viver – Caridade. É a patronagem das artes.
    D16
    • Kitembo (Tempo) – o domínio do tempo (o tempo cronológico): É a energia da Natureza que nos auxilia no cumprimento do nosso carma, determinando o inicio o meio e o fim. É a energia que trabalha ininterruptamente, determinando o espaço e o tempo que cada ser tem para empreender sua jornada retificadora perante a eternidade. É a energia que nos faculta o livre arbítrio da escolha do caminho a seguir (colheremos o que semearmos). Facilita a compreensão e a paciência – O aprimoramento do nosso carma – O tempo necessário a tudo na vida – Meio ambiente – A passagem dos minutos, horas, dias, etc. – As estações do ano – Escala do tempo – Existência entre a vida e morte.
    D17
    • Orummilá/Ifá – o domínio do destino: É a energia da Natureza que rege o nosso destino. É o testemunho da criação. É a energia de ligação com Deus através de: O conhecimento da vida e da morte. O conhecimento da existência: o antes e o depois. É a energia Divina que nos faculta saber, através da transmissão oracular, as orientações da Espiritualidade bem como dos nossos Ancestrais que nos possibilitará uma escolha acertada para uma vida mais feliz.
    D18
    • Onilé – a Mãe Terra – A luz da Terra: Representa a base de toda a vida, a Mãe Terra, tanto na vida como na morte, se caracteriza por ser o princípio e representação coletiva de todos os nossos Ancestrais. Ela é todos os aspectos essenciais da Natureza. É a Mãe que acolhe os Ancestrais. Tudo vem da Terra e a ela retorna. Representa a nossa ligação elemental com o planeta em que vivemos; a nossa origem. É a base de sustentação da vida; é o nosso mundo material. É a força/Orixá que representa nosso planeta como um todo; o mundo em que vivemos.
    Os Orixás que possuem “filhos” na Terra são os Poderes de Deus que estão diretamente ligados aos elementos da Natureza constituidores da nossa matéria física e influenciadores do nosso temperamento.
    Sete são os Poderes Sagrados da Natureza (Orixás) que influem diretamente sobre a constituição humana. Esses poderes possuem “pares” vibratórios que se polarizam. São eles:
    1) Oxalá e Yemanjá

    2) Oxum e Oxumarê

    3) Ogum e Yansã

    4) Xangô e Obá
    5) Oxossi e Ossain
    6) Omulú/Obaluaiê e Nanã Buruquê

    7) Yewá e Logunedé


    O restante dos Orixás (Ibeji, Kityembo, Orummimlá/Ifá e Onilé) não formam diretamente na constituição física e nem no temperamento humano, mas sim, regem forças físicas e psíquicas que atuam em nossas vidas.
    Reparem que existem “04 forças primordiais na Natureza”: Fogo, Terra, Ar e Água. Para a Umbanda, existem  09 Poderes Reinantes e atuantes na Natureza humana: Terra, Fogo, Ar, Água, Mineral, Vegetal, Animal, Metal, e Humano. Esses poderes da Natureza encontram-se atuantes e formam toda a temática constitucional humana, seja material ou espiritual para o fator humanista de evolução.
    Deixamos o Elemento Fogo separado, pois além de enigmático, só perfaz diretamente como elemento primordial, o próprio fogo, encontrando-se somente neste elemento em sua pureza.
    Não existe na Natureza, além do próprio fogo que é a materialização desse elemento, outro qualquer que possamos dizer que seja “fogo”. Não existem pessoas, animais, ervas, etc., do fogo, a não ser a materialização desse elemento como o próprio fogo. Portanto, não existe uma força Orixá/Fogo, mas sim, uma força que é impulsionada pelo elemento Fogo; ex: Xangô – mineral/fogo; Yansã – Ar/fogo; Ogum – metal/fogo; Obá – Água/Fogo. O fogo somente entra como segundo elemento, intensificando o primeiro. O Elemento Fogo nunca entra como primeiro elemento em nada a não ser nele mesmo. Entendamos:

    O ELEMENTO FOGO
    Não devemos confundir o Elemento Fogo, com o fogo físico que necessita de um combustível e de um agente acionador para se manifestar; o fogo físico é uma manifestação materializada e restrita. Trataremos do Espírito Fogo.
    O Fogo é um elemento da Natureza considerado ativo. Dos elementos, o Fogo é o que mais constantemente acha-se associado às religiões, desde os tempos pré-históricos, simbolizando a própria alma e vida humanas.
    Ele é visível e invisível, discernível e indiscernível - uma flama até real e espiritual que se manifesta através de uma flama substancial e material.
    O Fogo representa a vida e a morte, a origem e o fim de todas as coisas, e neste sentido é um dos mais importantes emblemas de transmutação.
    Como sinônimo de vida, o Fogo tem muitos aspectos, sempre entrando como elemento impulsionador do elemento primário. Pode ser encontrado tanto ao nível da paixão animal e do erotismo (o fogo da paixão), como ao nível dos mais intensos esforços espirituais.
    Ele alcança e transcende o plano do bem (calor e energia vital) e o plano do mal (destruição e conflito), tendo a função de transmutador supremo, como nos casos das cremações ritualísticas de cadáveres.
    A Umbanda considera o Elemento Fogo o mais enigmático e surpreendente dos elementos, pois sua energia é extremamente e indiscutivelmente poderosa.
    A essência ígnea não se mostra com tanta evidência como o Elemento Ar, pois no mundo visível o fogo só aparece em sua forma luminosa. Apenas esta modalidade é comumente chamada de fogo. Pela mística, o Fogo é um Elemento com duração na potência. Em outras palavras, pode-se dizer que o fogo preexiste às suas manifestações nas modalidades do calor, chama e luz; constata-se que há modalidades sutis de manifestação do fogo cuja percepção se dá através de emoções e imagens anímicas.
    Enquanto símbolo, o fogo tem enorme amplitude: é o Divino, a energia motora cósmica, a energia sexual geradora (sentido este bastante nítido no sincretismo fogo-serpente que os hindus chamam de kundalini), a afetividade, compreendendo a ternura e a agressão. O fogo da vela representa a ligação matéria-Espírito, homem-Deus.
    No corpo humano, o fogo se manifesta pela temperatura do corpo e pelas expressões emotivas e psíquicas. O Fogo é o Elemento da mudança, vontade e paixão. Em certo sentido, ele contém dentro dele todas as formas de magia, pois a magia é o processo de mudança.
    A magia do Fogo pode ser assustadora. Os resultados se manifestam de forma rápida e espetacular. O Fogo não é um Elemento para os fracos. Entretanto é o mais primal e, por isso, o mais usado.
    Este é o reino da sexualidade e da paixão. Ele não representa apenas o fogo sagrado do sexo, mas também é faísca da divindade que brilha dentro de nós e de todas as coisas vivas. Ele é, ao mesmo tempo, o mais físico e o mais espiritual dos elementos.
    Paixão – o poder do erotismo que cria vidas. O Elemento Fogo tem como característica bem marcante: personalidade forte e dominadora, temperamento explosivo, emocional, impulsivo, impetuoso.
    Por Sua Natureza Divina, o Elemento Fogo é ligado diretamente a Deus. Sendo Espírito, Ele não tem forma, achou por bem manifestar-se a humanidade como fogo e de diversas formas. O fogo é essencial à vida. Só existe vida onde há fogo, desde o coração do homem ao coração do Universo. O fogo é a própria vida. No Antigo Testamento e no Evangelho Redentor, encontramos várias passagens que nos atestam ser Deus que assumiu diretamente o controle absoluto do Elemento Fogo; não se tem relatos de Deus aparecer ou se comunicar através da água, do vegetal, do mineral, etc.
    Portanto, não temos um Orixá do Fogo, mas sim, uma emanação particular, essencial e privada do próprio Deus Pai.  O poder do Elemento Fogo é tão grande que se Deus permitisse esse Elemento em sua particularidade em nossas vidas, emanado através de um poder Orixá, com certeza, na atual fase de evolução humana estaríamos utilizando-o com fins egoísticos e abusivos e a vida se extinguiria. O fogo a tudo transmuta pela destruição total do elemento visado; esse poder somente é dado, controlado e supervisionado por Deus.
    Vejamos alguns trechos das sagradas escrituras referentes a presença de Deus em fogo:
    • “E apareceu-lhe o Anjo do Senhor em uma chama de fogo, no meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá e verei esta grande visão, porque a sarça se não queima” (Êxodo 3:2 e 3).
    D19
    • · “Porque o Senhor, teu Deus, é fogo que consome, é Deus zeloso” (Deuteronômio 4.24)

    • · “A Palavra de Deus é fogo: A voz do Senhor despede chamas de fogo” (Salmo 29.7)
    • No Monte Sinai também Deus estava presente em fogo: “E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subia como fumaça de um forno, e todo o monte tremia grandemente”. (Êxodo 19:18) 

    • · Deus guiou seu povo no deserto na forma de uma coluna de fogo: “O Senhor ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite” (Êxodo 13.21) 

    • · O aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cimo do monte, aos olhos dos filhos de Israel – (Êxodo 24.17; Levítico 9.24; Deuteronômio 4.12; 2º Crônicas 7.3; Salmo 50.3)

    • Uma das mais marcantes referências do fogo na Bíblia trata-se da sua associação à presença Divina na vida do cristão. Logo após a crucificação e ascensão de Cristo ao Céu os apóstolos permaneceram reunidos em oração. Naquele momento de intensa devoção todos foram cheios da presença do Espírito Santo que estava manifesto sobre suas cabeças como pequenas labaredas de fogo (ver Atos dos Apóstolos 02: 2-4)

    • · “Deus é fogo e prova os nossos corações para nos purificar de todos os pecados: O crisol prova a prata, e o forno, o ouro; mas aos corações prova o Senhor”. (Provérbio 17.3) 

    • · “Deus é Fogo e notifica a todos que se arrependam porque virá o Juízo Final: Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão (Jesus) que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos”. (Atos 17.30-31)

    • “Deus é fogo consumidor do pecado, no Sangue de Jesus: Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. (1ª João 1.7)

    • “Dos Céus te fez ouvir a sua voz, para te ensinar, e sobre a Terra te mostrou o seu grande fogo, e do meio do fogo ouviste as suas palavras”. (Deuteronômio 4.36 - 9.3)
    • “Deus falou do meio do fogo para Israel” (Êxodo 20:18-21; 19:18; Deuteronômio 5:4,5,22,23-26; 9:10,15; 10:4; 18:16; Hebreus 12:18).
    • “Ora, a aparência da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cume do monte, aos olhos dos filhos de Israel”. (Êxodo 24:17)
    • “Porquanto a nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas”. (Êxodo 40:38)
    • “E o Senhor vos falou do meio do fogo; ouvistes o som de palavras, mas não vistes forma alguma; tão-somente ouvistes uma voz”. (Deuteronômio 4:12)
    • “Guardai, pois, com diligência as vossas almas, porque não vistes forma alguma no dia em que o Senhor vosso Deus, em Horebe, falou convosco do meio do fogo”. (Deuteronômio 4:15)
    • “Porque o Senhor vosso Deus é um fogo consumidor, um Deus zeloso”. (Deuteronômio 4:24)
    • “Ou se algum povo ouviu a voz de Deus falar do meio do fogo, como tu a ouviste, e ainda ficou vivo?” (Deuteronômio 4:33)
    • “Face a face falou o Senhor conosco no monte, do meio o fogo”. (Deuteronômio 5:4)
    • “Essas palavras falou o Senhor a toda a vossa assembléia no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridão, com grande voz; e nada acrescentou. E escreveu-as em duas tábuas de pedra, que ele me deu”. (Deuteronômio 5:22)
    • “E dissestes: Eis que o Senhor nosso Deus nos fez ver a sua glória e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo; hoje vimos que Deus fala com o homem, e este ainda continua vivo”. (Deuteronômio 5:24)
    • “Sabe, pois, hoje que o Senhor teu Deus é o que passa adiante de ti como um fogo consumidor; ele os destruirá, e os subjugará diante de ti; e tu os lançarás fora, e cedo os desfarás como o Senhor te prometeu”. (Deuteronômio 9:3)
    • “E o Senhor me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus; e nelas estavam escritas todas aquelas palavras que o Senhor tinha falado convosco no monte, do meio do fogo, no dia da assembléia”. (Deuteronômio 9:10)
    • “Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por meio de fogo, esse será Deus. E todo o povo respondeu, dizendo: É boa esta palavra”. (1 Reis 18:24)
    • “Tendo Salomão acabado de orar, desceu fogo do Céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa”. (2 Crônicas 7:1)
    • “E passados mais quarenta anos, apareceu-lhe um anjo no deserto do monte Sinai, numa chama de fogo no meio de uma sarça”. (Atos dos Apóstolos 7:30)
    • “E a vós, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do Céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder em chama de fogo”. (2 Tessalonicenses 1:7)
    • “Pois o nosso Deus é um fogo consumidor”. (Hebreus 12:29)
    Deus é a Chama Sagrada; a Chama Una, o princípio Divino que é, por sua vez, como conceito, o mais perfeito, o mais alto símbolo de toda a humanidade.
    Para a Umbanda, o elemento Fogo sempre vem como segundo elemento, impulsionando àquele que é aportado.
    Jamais o elemento Fogo poderia vir como primeiro elemento, absoluto, principalmente no que tange o comando de um ser, seja ele Orixá, ou mesmo um humano. Portanto, não existe um Orixá do Fogo, mas sim, uma força Orixá que tem o Fogo como segundo elemento, impulsionando sua força. Um Poder Orixá não impulsiona outro Poder Orixá; só Deus faz isso. Exemplo: O elemento primordial de Ogum é o metal; o elemento secundário que impulsiona o metal como elemento para Ogum é o fogo. Portanto, Ogum seria Metal/Fogo, ou seja: o metal é o produto mais duro da Natureza; para se moldar o metal é necessário o fogo. A força Ogum é isso: o metal moldado a seu bel prazer – é a presença da Lei Divina sobre nós, nos moldando conforme o necessário; é a ordem no caos.
    Se o elemento Fogo assumir o comando de algo na Natureza, a não se ele próprio tornaria esse algo de difícil “convivência”. O Fogo puro é a paixão abrasante em sua essência; é o poder da transmutação total pela destruição.  Por isso, para haver equilíbrio, o Fogo sempre vem como segundo elemento, impulsionador. Por isso colocamos fogo em alguma coisa; simplesmente para “acionar o elemento Fogo daquela coisa. Não existe nada na Natureza que é fogo a não ser o próprio elemento Fogo.
    Como Elemento secundário a impulsionar outros Elementos, o fogo também tem suas formas etéricas, seus Elementais, nomeados como: Salamandras.
    Entenderam o que são os Sagrados Orixás? Reiterando: Não existe um deus chamada Orixá. O que existe são somente energias superiores, denominadas por nós como – Poderes Reinantes do Divino Criador – e grupos de Espíritos que estão em determinada faixa desses Poderes, por afinidades fluídicas e por temperamento.
    Muitos poderão dizer: mas foram utilizados alguns Orixás que desconhecemos (Obá, Yewá, Logunedé, Orummilá/Ifá, Kitembo).
    Vejam bem: Depois de tudo muito bem entendido, todos chegaremos a uma só conclusão – se Orixá é um Poder Reinante do Divino Criador, todos eles, se forem invocados, chegarão até nós; agora, àqueles que não invocamos, ficam adormecidos para nós. Jesus disse: “Pedi e obtereis”; portanto a “força” Orixá se não for clamada, por si só não responde. Assim sendo, entendendo que Orixá é uma “força superior, uma força que comanda a Natureza”, nós umbandistas perdemos muito tempo em não invocar essas outras forças de Deus para o nosso auxílio. Segundo a Espiritualidade, existe uma infinidade de Orixás, mas os que estão abertos para nós, já é o suficiente, pois nem esses nós entendemos direito.
    Uma coisa temos que atentar: Ao realizarmos nossas rezas e orações clamando pelos Orixás, com certeza, quem nos atenderá é um Espírito Superior que milita dentro da força Orixá clamada, e não um deus Orixá em si, pois é uma força sagrada da Natureza, e como força, não pensa, mas é manipulada por seres de luz.
    O assunto “Orixás” será minuciosamente explanado no livro: “Os Sagrados Orixás – Os Anjos e Arcanjos Planetários – Os Poderes Reinantes do Divino Criador” – de nossa autoria, no prelo.
    Os Espíritos da Umbanda trabalham ligados a uma das hierarquias Orixás. Os Espíritos na Umbanda estão ligados particularmente em uma das vibrações/Orixás, pelo fato de terem seus corpos humanos astrais formados com predominância de algum elemento da Natureza.
    Cremos ter dado uma boa noção do que realmente são os Sagrados Orixás.
    Portanto, de agora em diante, todas as vezes que fomos nos dirigir a eles, pensemos bem no que estamos fazendo ou mesmo pedindo, para não correr num erro grasso, de, pela ignorância, invocarmos forças Divinas para pedidos e usos egoísticos. Orixá não acoberta erro de ninguém.
    De hoje em diante, com certeza, todos se dirigirão aos Sagrados Orixás com humildade, reverência, amor, dedicação e na certeza de estarem na presença de emissários Divinos, em trabalho sacrificial junto de nós.
    (Trecho extraído do livro: “Umbanda – A Manifestação do Espírito para a Caridade” – autoria: Pai Juruá)

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