11/04/2014

Mediunidade, mediunato e egrégoras

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O Espiritismo kardecista diz que todos são médiuns.
A Umbanda diz que poucos são médiuns.
Quem está certo?
-- Os dois estão certos.
O Espiritismo diz que todos têm a possibilidade de comunicação com o plano espiritual porque todos nós somos espíritos.
Por essa visão, qualquer pessoa pode ter contato com outros espíritos e até servir de veículo para a comunicação de entidades espirituais.
De um certo modo isso é verdade. Mesmo pessoas que não têm nenhuma prática religiosa de vez em quando sentem intuições que se tornam realidades ou percebem energias sutis em um ambiente e em outras pessoas.
Podemos dizer que existe, portanto, uma mediunidade natural que é inerente a todos os espíritos, inclusive nós encarnados.
Por outro lado, a Umbanda (especialmente a linha Esotérica) diz que embora todos tenham a potencialidade de ser médiuns, raros tem a mediunidade em estado ativo e atuante.
Na verdade, há pessoas que antes mesmo de encarnarem assumem o compromisso de trabalhar mediunicamente em uma determinada corrente espiritual. Quando isso acontece, ela é preparada pelas entidades que serão seus mentores, antes do reencarne, recebendo os ajustes necessários nos chakras e no corpo astral para terem o acoplamento vibratório com seus guias durante as manifestações mediúnicas.
Particularmente na Umbanda, é necessário também um reforço no aura e no campo espiritual do futuro médium para que o mesmo seja capaz de suportar os eletrochoques com o astral inferior que muitas vezes precisará combater.
A Umbanda movimenta forças de atração e repulsão por meio da magia e isso requer do médium uma capacidade de regeneração de suas energias sutis bem rápida.
Dá-se o nome de "mediunato" à tarefa assumida por um médium de trabalhar dentro de determinadas ordens e direitos estipuladas pelo Astral Superior, em cumprimento ao seu karma.
Por fim, quando o futuro médium se liga a uma determinada corrente espiritual, seja de Umbanda, Kardecismo, Candomblé etc, ele ou ela recebe algumas chaves ou selos astrais que o identificam perante o plano espiritual e lhe concede acesso às egrégoras afins. Essas aberturas são utilizadas durante os trabalhos mediúnicos e durante o sono.
De acordo com a obra, cada obreiro recebe suas ferramentas.

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