Pai-Nosso é o nome pelo qual é conhecida na igreja cristã a oração dirigida diretamente a Deus e pronunciada pela primeira vez por Jesus Cristo. Uma das mais conhecidas orações desde a origem do cristianismo.
De um ponto de vista mais psicológico que histórico, a oração pode ser classificada em seis ordens básicas:
Súplica: O pedido de alguma graça está quase sempre implícito na oração, seja ele referente a bens materiais ou a objetivos espirituais. A súplica pode estar vinculada a uma invocação de tipo mágico, como ocorre em certas formas de barganha: em troca de certos benefícios, o suplicante se compromete a cumprir compromissos materiais ou espirituais, ou a oferecer algum sacrifício.
Confissão: O termo confissão exprime ao mesmo tempo uma afirmação de fé e o reconhecimento da condição de pecador. Tanto no judaísmo como no cristianismo, ela é vista como um passo em direção à salvação. No budismo, os monges confessam publicamente seus pecados duas vezes ao mês. No nível individual, o pecado situa o homem em posição diretamente subordinada a Deus, único capaz de perdoar e habilitar à salvação. O salmo 51 de Davi, conhecido como Miserere ("Tem piedade de mim, ó Deus..."), exprime com eloqüência o arrependimento pelo pecado.
Intercessão: Os membros de sociedades primitivas têm um senso claro de solidariedade no interior da família, do clã ou da tribo, que se manifesta freqüentemente na oração intercessória, com a qual se pede algo em nome da família, do clã ou da sociedade.
Louvor e ação de graças: Entoar hinos é uma forma de oração de louvor, na qual se agradece a graça da criação. Entre os povos primitivos, a oração de louvor se traduz às vezes como simples saudação, como entre os hotentotes da África do Sul, que se dirigem à Lua Nova com a fórmula "Bem-vinda!".
Adoração: Para manifestar adoração pela divindade, os homens habitualmente se prostram, ou erguem as mãos, ou se ajoelham. A adoração é a forma mais elevada de oração.
Êxtase místico: Relatado por místicos hinduístas, persas, gregos e cristãos, o êxtase ultrapassa as limitações humanas e promove um encontro direto com a divindade. A experiência mística supera a experiência humana ordinária, por isso é de difícil explicação.
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